LEI Nº 6.144, DE 15 DE OUTUBRO DE 2024

 

Dispõe sobre: Dá denominação ao viveiro municipal, e dá outras providências.

 

FAÇO SABER, que a Câmara do Município de Caieiras aprova, e eu, GILMAR SOARES VICENTE, na qualidade de Prefeito Municipal, sanciono e promulgo a seguinte Lei.

 

 

Art. 1º  Fica denominado “Viveiro Municipal José Rodrigues da Silva” o Viveiro Municipal localizado na confluência das Ruas Dina Maria Dártora e Artur José Hograefe, no bairro Jardim dos Abreus, em Caieiras. 

 

§ 1º Da placa indicativa deverá constar “Viveiro Municipal José Rodrigues da Silva”. 

 

§ 2º A biografia do homenageado integrará a presente Lei. 

 

Art. 2º  As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário. 

 

Art. 3º  Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

 

 

GILMAR SOARES VICENTE

Prefeito Municipal

 

 

 Lei aprovada por meio do Projeto de Lei nº 143/2024 de autoria do Vereador Anderson Cardoso da Silva “Birruga”, registrado, nesta data, na Secretaria do Gabinete do Prefeito e publicado no Quadro de Editais.

 

 

Este texto não substitui o original publicado e arquivado na Câmara Municipal de Caieiras.

 

 

 

BIOGRAFIA

 

José Rodrigues da Silva nasceu em Brasópolis - Minas Gerais, em 09 de fevereiro de 1925. Filho de Sebastião Rodrigues da Silva e Rita Maria de Jesus, sendo o filho mais velho de uma família de nove irmãos. Desde menino dedicou-se ao trabalho no campo, tornando-se mestre na arte da agricultura da região, além de se destacar no preparo dos produtos derivados da cana-de-açúcar. A exemplo do pai demonstrava afeição pelo ofício da carpintaria. 

 

Estudou até a 3ª série do curso primário quando foi obrigado a deixar a escola para ajudar o pai na lavoura. Enquanto solteiro, incumbiu-se das responsabilidades de filho primogênito, representando o pai nos negócios que realizava com fazendeiros da região. Perdeu o pai ainda jovem, ficando assim responsável pela tutela da família. Casou-se em 14 de junho de 1947 com a jovem Maria Pereira de Souza. Após três anos de casado, já com uma filha, muda-se para a cidade de Caieiras, mais precisamente para o bairro do Morro Grande, buscando realizar os sonhos que povoavam sua mente jovial. No início, enfrentou dificuldades de todas as ordens: financeira, de saúde, adaptação ao novo lugar, saudade da terra natal, entre outros. Mesmo assim, lutava bravamente para se estabelecer e oferecer à família uma condição digna de vida. Em 1957 recebe o convite para trabalhar num pequeno sítio da vizinhança. Nessa época, o bairro ainda não contava com nenhuma infraestrutura, tornando-se difícil a locomoção para a cidade e também a oferta de melhores empregos. 

 

Assim, estabeleceu-se como caseiro no “Sítio do Abreu”, de onde tirava o sustento para sua família que crescia. Trabalhou muito, fazendo com que o sítio prosperasse e desta forma sua vida também prosperou. Uma das tarefas que mais o agradava era entregar leite e verdura no centro de Caieiras onde ficou bastante conhecido e fez muitos amigos. Em seu trabalho, ocupou a função de administrador do sítio, uma vez que era muitíssimo respeitado por todos que lá trabalhavam. Devido ao seu caráter irrefutável, permaneceu neste sítio durante 51 anos. Lá criou e educou seus seis filhos, assistindo-os até formarem suas próprias famílias. Jamais esqueceu-se da sua terra Natal e sempre que possível visitava o Bairro do Cantagalo que guardava inúmeras histórias do seu tempo de infância. Fazia questão de contar aos filhos e netos os fatos que marcaram sua vida naquele lugar tão especial. Muito conhecido e respeitado por todos, quando chegava ao bairro do Cantagalo era motivo de alegria e festa para todos. Comemorou em junho de 1997, juntamente com sua esposa e filhos, bodas de ouro e em junho de 2007, Bodas de Diamante (60 anos de matrimônio). 

 

Em 18 de junho de 2008, perde sua amada esposa e em 10 de julho de 2008, exatamente 22 dias depois, com o coração triste e enlutado, veio a falecer no silêncio de sua dignidade. Seu Zé Rodrigues como era conhecido foi um homem austero, que fez da sua vida um exemplo de honestidade e integridade moral. Sábio em suas atitudes, fiel às suas crenças e sério em suas decisões, deixou para todos os que o conheceram uma lição de amor, respeito e dignidade.

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